A segurança é um conceito muito presente em nossos dias e, apesar de ser tão antigo, evolui rapidamente. A maioria dos riscos com os quais convivemos não é nova, entretanto, vem-se modificando de acordo com as pessoas e/ou os bens envolvidos e os respectivos ambientes em que estão inseridos. Devemos lembrar que a segurança é um estado de espírito ou uma sensação, entretanto, se a segurança é relativa o dano é concreto, pois na concretização do risco o dano recai sobre uma pessoa, um ativo, uma informação, etc.
A segurança varia de uma organização para outra, de um local para outro, de um momento do tempo ao outro, ou seja, pode-se desenvolver uma análise de riscos de um determinado empreendimento, por exemplo, um shopping e este estudo de segurança não poderá ser aplicado em outro shopping, como se fosse um conjunto de regras ou procedimentos únicos ou usando um termo. mais comum "uma receita de bolo".
A palavra risco, do latim "resícum" tinha na antiguidade o significado de penhasco (perigo no mar) e da palavra rísícare (italiano antigo) que significa ousar, ou seja, é uma opção e não um destino.
Quando você não arrisca, o mundo o faz por você, é que as decisões sempre terão de ser tomadas. Todas as entidades vivas (animais, homens, equipes, empresas, países, etc) vivem em ciclos, com fase de crescimento, maturidade, apogeu e declínio. Você sabe o que vem depois do declínio? O renascimento, ou seja, novos riscos.
Normalmente estudamos como fazer a coisa certa, sem muito questionar se algo sair fora do plano, partindo do princípio que nada vai dar errado. A gestão do risco busca o que pode dar errado. O risco faz parte da vida e das atividades de negócio. Identificar, analisar e manejar os riscos é tentar administrar o futuro.
Para permitir o estudo e revisões, com foco na melhoria contínua, a análise de riscos deve ser formalizada e não estar amparada somente em percepções pessoais.
Durante o trabalho de planejamento da segurança, por um erro no método, algumas pessoas se preocupam demais com as ferramentas (humanas, tecnológicas, físicas, animais e organizacionais). E não se preocupam em qualificar e quantificar exatamente quais são os riscos reais (já há histórico de concretização) e potenciais (não há histórico de concretização, mas as condições e características permitem o seu acontecimento) pertinentes ao empreendimento.
Fazendo uma analogia para elucidar melhor esta ideia, a fim de se obter uma boa profilaxia, primeiro preciso identificar de qual patologia (riscos) eu quero me proteger para posteriormente eu definir qual o remédio (ferramentas de segurança) mais adequado para este fim.
Os médicos não trabalham desta forma e os gestores de segurança também não, pois temos que ter uma visão focada na administração de empresas na área de segurança empresarial, sendo que algumas das disciplinas que fazem parte da administração denominam-se planejamento, nas suas diversas nuances,o e orçamento, ou seja, temos que buscar o investimento racional dos recursos da empresa, buscando tratar cada risco da maneira mais eficiente, o mais eficiente possível e eficaz, de acordo com cada cenário.
Mediante a análise de risco, os administradores poderão visualizar os riscos, antecipar as suas consequências e determinar o impacto deles nas funções críticas da empresa. Muitas vezes não se executa a análise de riscos, porque se acha erroneamente que isto toma tempo e é complicado.
Os resultados dessa avaliação ajudarão a determinar a gestão, fornecendo uma visão com prioridades mais adequada para o gerenciamento dos riscos da segurança e seleção dos recursos/barreiras/controles (humanos, tecnológicos, organizacionais, animais e físicos) a serem implementados para a proteção das pessoas e demais ativos.
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